domingo, outubro 15, 2006

Surreal


Uma saída imprevista
de amigos e bebida
de contos e espantos,
de horas a falar.

Mil coisas ditas,
mil e uma desconhecidas.
Tanto para um dia
e tão pouco para mim.

Um pequeno crime
ali se passou;
uma certa incerteza
se nós o criámos.

Nesta noite terminei
abandonado, angustiado.
Com tão poucos,
grande fui,
e a sós nada sou.

Morte ao ser
morte a mim.
Corto a pele
e ela chora.

Mas que tristes lágrimas
assim derramadas.
Estanco-as, firme,
e rio-me perdido!

4 Steps:

Anonymous Anónimo said...

Poema bonito, faz pensar...

5:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"a sós nada sou"?? axas mm...? deixa m dizer t k estás enganadu jovem :) pode haver alturas em k penses k não és nada... um grão de areia nu meio do deserto... mas s todus us pequenus grãos fossem retiradus... u k ficava? são as pekenas coisas k fazem a diferença, e podes ser um em 6 biliões... mas no nosso (meu) pequeno mundo, é a diferença entre um momento sorumbático ou uma hora d alegria (talvez até com uma pontada d felicidade) a ver a catarina levar cu xicote e u sérgiu ficar presu c as algemas... (buahahaha...) é a diferença entre um mumentu sozinha... ou uma hora a ouvir as tuas conversas profndas e reflexivas... enfim... istu p t dizer... k fazes diferença... e k és exatament u opostu du nd... és tudu... s n estivesses cá, mais ng iria seker conseguir xegar pertu du teu nível... ptt... morte a ti coisíssima nenhuma... fazes falta... x) (n disse nd d jeitu poi n?... pá... tentei...) Bjinhus bidu*

8:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bem... por detras dessa capa preta de cabedal esconde-se um belo poeta tou a ver! =)
Gosto da forma como apresentas as tuas teorias... Gosto especialmente do "Com tão poucos grande fui, e a sós nada sou"... Sabes que na vida às vezes julgamos ser grandes e não precisar de ninguem, mas depois percebemos k nao podemos mesmo viver sozinhos! Fazermo-nos grande perante os outros torna-se uma fachada, algo fútil e puramente egocentrico. E isso percebe-se quando damos por nós sozinhos a precisar de alguém. Onde paira aí a nossa grandeza? Se queremos realmente ser "grandes" precisamos de ser o mais pequeno dos pequenos! No entanto, há também momentos na nossa vida em k caminhamos realmente para ser pequenino, mas parece k aquilo k fazemos nada vale aos olhos do mundo. Pensamos ser uma gota no Oceano, mas o Oceano seria menor sem essa gota, não achas?

Continua a escrever assim moço... =P xiuuuu n me incomodes Lol XD

6:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

xiii! k atronhançu... só agr é k (finalmente) percebi akela parte du "com tão poucos, grande fui, e a sós nada sou"... k duh... bom, plu menus xeguei lá... já tou contenti :P bijoux * ** *

7:30 da tarde  

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