segunda-feira, outubro 16, 2006

Ilha


Apresentando um exemplo dado no ''Regresso ao Admirável Mundo Novo'', digamos ser um livro explicador, vá lá, do seu antecessor, imaginemos uma ilha na qual vive uma população de indígenas que se mantém num nível constante, ou seja de vinte pessoas. Esta população costuma ser invadida por malária, da qual só os mais fortes geneticamente subsistem a esta, perecendo os mais fracos, funcionando, assim, a epidemia de um certo tipo de controlo da população, pois o número de pessoas mantém-se sensivelmente igual. Tendo-me já adiantado numa das conclusões, passemos a outra parte da história, se assim lhe quisserem chamar, pois bem, imagine-se, uma vez mais, que certos colonos descobriam a ilha e decidiam erradicar a malária daquela ilhota. sim senhor, conseguem o pretendido, mas que acontece a estes indigenas e seus sucessores, todos vacinados contra a malária? Todos sobrevivem, ou grande parte deles, pelo menos; aumenta o número de população, com este facto advém a escassez dos recursos, o que pode levar à morte muitos deles, por inanição, pode também levar a guerras entre eles pela posse de algo, comida, terreno, etc. Assim, impossibilitando a selecção natural, deixou de haver, como que uma raça pura geneticamente, que agora so sobrevive graças a vacinas, pois todos os sucessores dos vacinados terão um fundo genético mais debilitado.

8 Steps:

Anonymous Anónimo said...

Mais outra história que também já conheço... também já em tinhas falado disso... é a tal coisa, não te tiro a lógica e compreendo onde queres chegar, mas penso que é próprio da natureza humana querer prolongar a sua própria vida e a dos que o rodeiam... e o menino sendo futuro sr. enfermeiro sabe disso, estamos lá para proporcionar melhores qualidades de vida e ajudar quem precisa. Mas volto a dizer que percebo o que queres dizer com o texto, até porque nos faz reflectir bastante...

8:34 da tarde  
Blogger The Ancient Shaman said...

possibilitar melhores qualidades de vida? mas se podem morrer de fome, frio, guerra, qualquer coisa. mas obviamente k seguir esta teoria é utopia, agr seria imposivel xegar: parem td! deixai morrer segundo a natureza.. agora se kalhar morriam todos... lol

8:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dos fracos não reza a história...

E o homem impediu a evolução natural causando o mal nessa ilha. Se calhar o reflexo do mundo actual...

8:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tudo bem.... mas é próprio da natureza humana querer o melhor para nós e para km nos rodeia... embora também n ache que deveremos viver eternamente pois acabariamos por nos fartar (como no filme intervista com o vampiro, em k o tipo se fartava de viver eternamente, estava cansado dakela vida)
E em relação ao "parem tudo", epá... té podiam parar, mas é como dpx referiste, ai de certeza k a nossa raça seria extinta por falta de defesas. Epá, é mm dakeles textos dos quais podemos ter várias reflecções, mas o importante mm é k de textos como estes tiremos kk coisa k nos faça tentar mudar o mundo para melhor, embora n seja uma pessoa k o vá mudar, embora kk ajuda seja preciosa

9:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

lololol... uau... és tão cultu x) btw.. u k é... inanição ? (enfim... nem tdx podem ter u teu elevadíssimu qi...)... realmente s agr parassemus com us medicamentus e afins pruvavelment murriamus tdx... u k nao era assim tão mau, vistu u estadu du nossu mundu... nós turnamu nus numa praga: não temus predadores naturais (ou cada vez temus menus com u avançu da tecnulugia) e somus tipu cuelhus - u número de offsprings é cada x maior... nós já á muitu tempu k desafiamus as leis naturais e k lutamus contra essa selecção, de modo a k não sejam só os mais fortes a sobreviver, mas sim toda a população. se isto está certo? acho que não... e a prova disso é k agr todu u mundu está a entrar em declínio. por outru ladu não podemus pedir ao homem que pare d evoluir. uma vez iniciada a busca por novos saberes, a sede d cunhecimentu torna s insaciável. agr resta saber... onde irá isto levar nus...?

(tá grand... xiii... só u tempu k tirei para vir aki deixar comments... eu n tanhu mesmu vida sucial...)

bju bidu*

9:10 da tarde  
Blogger The Ancient Shaman said...

que se pode fazer? impedir a manipulação genetica, o uso de vacinas? td isto é ja impossivel..dificilmente conseguiras impedir alguem de guardar o cordao umbilikal para salvar a pesoa em tempos futuros p.e. e entrariamos outra vx na mm conversa. este texto serve mais pa vermos onde chegamos, k tudo isto é bom e afinal vams a ver... dizem k as epidemias sao mas. sim as pesoas sofrem e morrem. mas é a maneira mais natural de controlo de todo o ser. nao pretendo aqui vir e dizer deixem-se morrer, com k direito o diria? apenas demonstro o quão mau penso que isto seja.. hj as palavras saem-me desconexas, espero k percebam, e eu percebo o teu ponto de vista. e k se poderia fzr para mudar para melhor?

9:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei muito do post;) Fundamentase muito bem o teu ponto de vista:P Só espero que seja assim em tudo;)

Desculpa o comentário curto mas isto com o sono...o rendimento cerebral diminui:P*

Bloody Kiss^^
_*_*_*_*_*_Morceguinha_*_*_*_*_*_

9:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Epá, eu na te kero pa meu futuro enfermeiro! (no gozo)
Quanto ao post, bem, ixo é um bocado controverso, pk com a evolução da sociedade não fazia sentido algum que se deixe pessoas a morrer havendo a possibilidade de curá-las mas depois ao surgir os problemas da competição pela comida, por espaço e etc, existe essa dúvida se não seria melhor ter deixado td como estava. Mas depois tb não se pode xegar e dizer não há mais vacinas pa ninguém.
Na minha opinião eu escolheria sempre o caminho da evolução em vez de deixar a natureza decidir kem morre e kem vive, é certo k há sempre consequências tanto más cm boas, mas eu fosse um dos habitantes dessa ilha de certeza preferia ter que lutar para poder sobreviver do que não ter tido exa oportunidade para não interferir com a "selecção natural". É claro que se eu foxe um dos habitantes k resistia à malária pensaria de outra forma.
Mas bom mesmo é nao viver nessa ilha imaginária xeia indigenas a competir pla comida e viver na minha ilhota querida cheia de comida no supermercado.

2:53 da tarde  

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