segunda-feira, setembro 22, 2008

Angola


Tão sonante o teu nome, Angola,
e que rica tua alma!
Tanto amor e brilho de esperança
escondidos na negrura do ser
e nas lágrimas dos olhos remelosos,
de quem não conhece paz.

Escrevo ao teu povo, terra de riqueza
na sombra d´um imbondeiro.
Símbolo da Pátria e da robustez,
que acalma os tempos ferverosos.

Solto-me, ávido por ti!
Abraço-te como irmã reencontrada,
desse mano velho a quem pertenço.
Vim para te ver crescer e andar...

Fata-te ainda tanto!
Mas está quase!
Só mais um passo...
Anda, cresce, que me perdi por ti!

Ébrio pelo teu calor, pela tua vida!
Se te crês, serás grande!,
e cá estarei para te ver sorrir... finalmente,
terra mais rica com tamanha pobreza.

Estendo-te a minha mão, assim só,
que palavras seriam demais.
No ar, a promessa de voltar...

1 Steps:

Blogger Unknown said...

Adorei a quarta estrofe!... Sexto Império?!..

Beijinho (escreve mais, porra!)

10:50 da tarde  

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