Salva-me
Vejo-me na necessidade de te falar.
Não tenho nada de novo a acrescentar,
nada alegre para nos entreter
e, contudo, nada triste para chorar.
Sinto, apenas, que quero falar!
Do que se é e do que se era.
Mas falar?
Antes quero gritar!
E porque sei que posso gritar,
então eu grito!
Grito o que quiser, o quanto me apetecer!
Do que se é e do que se era.
As mesmas linhas!
Os mesmos traços de tinta!
O mesmo cheiro, até!
Mas a voz falha-me, enrouquece...
Sussorro-te ao ouvido,
numa esperança desesperada,
baixinho num sopro,
salva-me...
Digo-te, embargado na voz,
tudo o que já ouviste e cansas-te.
Peço-te em soluços de apatia e melancolia,
salva-me...
Parabéns! Dia feliz e um beijinho com sabor a salsicha e cerveja! (ALEMANHA!)
Obrigado pelo teu comentário em meu blog. Coincidência termos o mesmo o nome e o gosto pela literatura e poesia. Também gostei muito do teu blog. Moro em Macaé - Rio de Janeiro e sou estudante de jornalismo. Certamente voltarei aqui pra ler outras coisas boas.
clap clap, este sim!