domingo, outubro 22, 2006

Mais uma vez...


Espero mais uma noite,
talvez, de criança, já perdida,
Um cansaço que me assola,
que aceito, longe da razão.

Quedo-me a sós,
mergulhando a vista
num horizonte de breu,
que tenho como amigo
de tempos de memória perdida.

Prometendo-me tudo,
levaste-me ao nada!
Um vazio assustador que restou
que nevoeiro algum acalma!

Oiço o leve restolhar
de sere simunes ao que sinto,
que por ali dançam,
num gozo tremendo que invejo!

Rios de dor nascidos!
Lava de ira expelida!
Uma inutilidade desesperada,
que me preenche, arrebatadora!

De onde estou, fustigado,
vê-se o despontar, madrugador,
de um sol odioso,
que logo o vulcão adormece.

Prometendo-me tudo,
levaste-me ao nada!
Um vazio assustador que restou
que nevoeiro algum acalma!

E espero mais um dia...
Só mais um...

2 Steps:

Anonymous Anónimo said...

ó... :) digu t mm k este... sim senhor... ta 5 estrelas... ah cenas k dizes aí k... pá... enfim...

"Prometendo-me tudo,
levaste-me ao nada!
Um vazio assustador que restou
que nevoeiro algum acalma!"

esta passagem... é dakelas... k... epá... nao da pa transcrever em palavras akilu k m passa pla cabeça... sintu mt coisa... mas n consigu dzer (neste caso escrever) nd... é só pa ficares a saber k... coisu... tu percebes...

"Oiço o leve restolhar
de sere simunes ao que sinto,
que por ali dançam,
num gozo tremendo que invejo!"

idem... :)

bijoux*

7:39 da tarde  
Blogger Ricardo Hayes said...

Como entendo tão bem as tuas palavras mesmo não te conhecendo!

11:09 da tarde  

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