quarta-feira, novembro 15, 2006

Renascer



Sinto-me das cinzas renascer,
de todo o pó que fui, no ar, se dissipar.

Desfiada a forca do que acabo de ser,
que as forças se mantenham para lutar.

Caminho num vaguear, ainda, trôpego,
e cada passo dado é cuidado,

no temor de ser, pelo que fui, assaltado,
receoso pela vida que agarro com apego.

Tremo na ideia do voltar,
e desgastado, por lá me deixar ficar.
Mas levantando o olhar do breu e morte

confio o fado a mim, não à sorte.

Não voltarei, prostrado,
não rastejarei, ferido no sentir e não-sentir,
e sei, por certo, que no provir,
não me cegará, de novo, tal estado!

4 Steps:

Anonymous Anónimo said...

yo eu tenho um corneto
mas sou do ghuetoo
por isso falta-me um dedo
so é pena é nao ser preto



vez tb sou poeta

5:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ó... e vivá poesia com kualidade... x)

11:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por incrivel que pareça não só está bonito como também rima!

9:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

... e como fénix à que renascer das cinzas com a força das chamas! que cada dia que passa te fortaleça =) bjs nhima*

11:28 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home