quarta-feira, outubro 25, 2006

Discidium


Amigos ignotos que éramos,
no dia do nosso conhecimento;
acabados na noite utópica,
do mútuo reconhecimento.

Em recusas e perdões,
se firmou esse nós,
que de dias principais,
lhe ficou um só a decorar.

Sem as rimas reconfortantes,
amigas de uma última esperança.
Sem o sabermos como, mentimos;
ambos nos perdemos em lúcida visão.

Foi nessa noite que nasceste,
e nessa noite nos cegaste.
Caminhavas na margem lodosa,
antes de perderes a luta desigual,
que ansiavas, calado.

A noite homicida!
A mesma que me sangrou
e que, agora, saúdo!
Bem aventurada noite!

Sem as rimas reconfortantes,
amigas de uma última esperança.
Sem o sabermos como, mentimos;
ambos nos perdemos em lúcida visão.

A lúcida visão que nos salvou!

Acredita…

1 Steps:

Anonymous Anónimo said...

Bem sei k não foi com esse sentido mas.. se reparares essa separação podia ser,nos versos k empregaste, uma separação com deus!

4:26 da tarde  

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