segunda-feira, janeiro 30, 2012

Saudade

Ah, finalmente...
Que saudades já eu tinha
do ardor deste povo,
do som do seu falar
e do calor que me recebe.

Sim, é a saudade que me consome!
O sabor do café
numa esplanada ao luar.
O bebericar de uma cerveja
e o fado que se entoa ao redor.

A saudade do riso que não se esvai,
que destoa as rugas de quem sofre.
As lágrimas dos teus olhos
amenizam o fervor do meu peito.

A saudade que se sente
de quem de fora só te sonha.

Amo-te meu povo, minha terra...
Amo-te...