segunda-feira, dezembro 18, 2006

Pedra

Os meus olhos vidram-se,
reluzem numa pedra perdida,
e o meu ser tece os contornos
do mundo que é meu.

Estou só, mas seguro,
meus irmãos desconhecidos
tremeram e choraram por ficar.

Só o que é puro existe, nesta Terra,
a verdade em cada contorno,
a existência do ser, como ser,
que vive e se completa.

Aqui conheço-me, enfim…
aqui sou eu e não nós…

E volto à realidade cíclica,
onde estranhos marcam compasso.
Ao escarnecer de outros mundos,
à voz afinada que se levanta.

(Nem mais me cansarei,
na escrita desta existência).

Rugas de sofrimento,
pálidas e frias dos sábios,
como as entendo!

Choro, por eles, as saudades tidas,
não pelos gémeos que os velam,
mas pela pedra esquecida,
que tanto amaram…

2 Steps:

Anonymous Anónimo said...

n percebi.... :S d factu tá bunitu tá... mas n consigu compreendereee... x(

plu menus é giru d ler :P

bijus* ** ** *

8:19 da tarde  
Blogger Mafalda Chambel said...

"rugas de sofrimento pálidas e frias dos sábios"...

e como eu as entendo. vamos entendendo melhor à medida dos anos... à medida do presente q vai sendo passado

1:42 da manhã  

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