Piranha Picanha

Tinha-me escapulido dos meus pais, não para um ermo inalcançável da parte deles, aliás eles podiam muito bem ter-me ido lá buscar, não por mania de incentivar a minha rebeldia, como lhe gostam de chamar, mas porque queria ver os meus amigos, após um fim de semana no meio do nada, que, supostamente, estreitaria laços familiares, e onde nem um cigarro se quedou na minha boca, não que tenha extrema necessidade, mas agrada-me o seu toque.
Consegui um tempinho para me sentar ali com eles, no sítio do costume, já nem é preciso combinar-se, talvez ainda se faça, em grande parte, vá, por tradição, ou o que lhe queiram chamar. Trocados os cumprimentos já habituais, de tal modo que, por vezes, até deixam de existir, deleitámo-nos a contar e ouvir histórias do fim de semana, que ontem tinham saído e que tinha sido engraçado, até passaram aquela e a outra música, que depois se me lembrares eu mando-te pa veres, e tu que contas? nada de mais, o mesmo de sempre, com a variante que hoje até estudei um bocado, mas depois vejam lá que a cabra que tava pranha morreu! coitada! sim, coitada, mas olhem é a vida.
Aquilo e aqueloutro, deu tempo para o tempo passar sem que disso se desse conta. Uns tinham que ir senão os pais lá os vinham chatear que aquilo não era vida para estudantes, outros porque sim, e eu por isso tudo e por sono. Sabia que mal chegasse não era para a cama que iria, já me conheço a 18 anos, e ninguém me vence nisso, e portanto cá estou eu a discorrer as minhas ideias num bocado de papel electrónico, tudo porque a desculpa de hoje, não senhor, não é a morte da cabra pranha e dos seus cabritos, mas sim a morte, que mais cedo ou mais tarde sabia que estava para vir, não pensei é que tivesse logo de ser ao fim de semana (não que a diferença fosse muita, mas assim não sei a exactidão do dia, que por mera curiosidade mórbida gostaria de saber), da minha piranha, que embora oferecida, em parte, por mãos desrespeitadoras e infiéis, a tinha já colocada no meu testamento...
Assim sendo, resta-me ser eu agora a herdar o aquário, termostato, filtro e o resto da carne que ficou por descongelar.
A ti piranha picanha, RIP
...atraiçoaste uma vida em nome da pornografia warcraftiana... nao sei que dizer, toda a culpa é tua e so tua, agora deverias alimentarte dessa carne congelada e viver nesse pequeno aquario, para sentir o que a pequena sentiu...abandonada, enquanto seu dono se regalava com sujidade cibernética...aiai...
Uma lastima esta perda irreparavel! Que ela descanse na paz dos Deuses...
pobre bixinha devuradora de dedus... lá po natal oferecemus t um pxinhu pa n ficares triste... x)
e já agr... arranja m a carne congelada k a nha tartaruguinha come xD
suponho que tenhas escrito isto após tomar qualquer coisa duvidosa.
coitada da piranha.
os meus mais sinceros pêsames.
RIP (piranha que eu nunca vi.)
PS: o teu blog até tem coisas giras.
pois é...e lá se foi o k a mim me cabia no teu testamento ne? =(
a vida continua my friend...=P
bjinhO**
Antes de mais nada...
Quero te dizer k não é o facto de teres um blog todo coiso k deixas de ser a pessoa mais nojenta k konheço! Acredita o titulo há-de ser sempre teu!!!
Pensava k era só na poesia k dizias koisas sem sentido afinal na prosa tambem nao dizes nada de jeito! Aposto k é assim k konvences..lá os da tua laia a dar-te com o marzápio nas nalgas...Ah e tal..tenho um blog..sou bueda bué escritor! A mim não me enganas tu!
1º de muitos
Do teu Sérgio
PS- Amanhã falamos!
Tasted like a Trout yummy
Piranha, a Bela... nunca nos cruzamos em vida... quanto te vi pela primeira vez já jazias na tua sepultura... contudo, deixo aqui um comment à tua memória.
Eras bela... lembravas o por-do-sol sobre o Mar num dia de Verão...
Davas cor e alegria aos dias do teu dono, deambulando solitariamente ora para cá, ora para lá, no teu aquário...
Sentiremos a tua falta. Terás sempre um lugarzinho nos nossos corações. Nunca serás esquecida !
R.I.P.