Crianças
As crianças dançam loucas,
Extasiadas de juízo,
Numa festa de arromba,
A esse Deus Dionísio.
Cantam maravilhas vindouras,
Que seus pais já lhas diziam.
Espezinham as teias mundanas
Que vivem e se avizinham.
Sonham felizes, em regozijo,
Únicas no vale perdido.
Embriagam-se em orgias de vinho,
Que lhes olvida todo o medo.
Fulgor nas veias quentes,
Que tanto lhes dá alento.
Bebem vida dessa fonte,
Que só essa satisfaz a pronto.
Extasiadas de juízo,
Numa festa de arromba,
A esse Deus Dionísio.
Cantam maravilhas vindouras,
Que seus pais já lhas diziam.
Espezinham as teias mundanas
Que vivem e se avizinham.
Sonham felizes, em regozijo,
Únicas no vale perdido.
Embriagam-se em orgias de vinho,
Que lhes olvida todo o medo.
Fulgor nas veias quentes,
Que tanto lhes dá alento.
Bebem vida dessa fonte,
Que só essa satisfaz a pronto.