Poesia
A poesia é como que uma chave jamais ferrugenta que servirá para abrir uma porta, para muitos trancada, que dará passagem para um mundo diferente, um mundo onde o tempo pára, um mundo transcendental.
Não me importa se o público gosta dos meus escritos, se lhes aprouver odiar que assim seja, pois eles a mim são mais que simples palavras escondendo o significado em metáforas, são elas o meu ser, a escrita do meu sentir, do meu pensamento, e é isso que, verdadeiramente, importa. E é por ser eu neles espelhados, ou qualquer ideia que em mim resida, que os apelido de perfeitos, não porque esteja a ser convencido, não porque os ache a salvo de qualquer imperfeição (até porque mais que ninguém, sei onde se encontram os mais ínfimos defeitos), mas sim porque são como filhos que alimento e vejo crescer, cada um à sua maneira, é o meu pensar despojado de todas as artimanhas, preso ao papel.
E é a escrever que, realmente, me sinto bem, não só porque a liberdade inerente à poesia acaba por me soltar das amarras colocadas, saber que sou eu o criador, sou eu quem decide a forma, conteúdo, arranjo de palavra e outros mais, mas também porque é a maneira que tenho de confessar tudo sobre mim à minha própria pessoa, tendo como resposta o leve som do arranhar da caneta no papel e que, suavemente, me acalma.
Assim, deixo-vos os meus poemas, o meu legado, o que de mais importante tenho para vos dar, não com o intuito que os admirem acima de muitos outros, mas sim que entendam a mensagem neles expressa.
Tiago Alves
A poesia devolve-nos a liberdade
que aos poucos vamos perdendo…
Não me importa se o público gosta dos meus escritos, se lhes aprouver odiar que assim seja, pois eles a mim são mais que simples palavras escondendo o significado em metáforas, são elas o meu ser, a escrita do meu sentir, do meu pensamento, e é isso que, verdadeiramente, importa. E é por ser eu neles espelhados, ou qualquer ideia que em mim resida, que os apelido de perfeitos, não porque esteja a ser convencido, não porque os ache a salvo de qualquer imperfeição (até porque mais que ninguém, sei onde se encontram os mais ínfimos defeitos), mas sim porque são como filhos que alimento e vejo crescer, cada um à sua maneira, é o meu pensar despojado de todas as artimanhas, preso ao papel.
E é a escrever que, realmente, me sinto bem, não só porque a liberdade inerente à poesia acaba por me soltar das amarras colocadas, saber que sou eu o criador, sou eu quem decide a forma, conteúdo, arranjo de palavra e outros mais, mas também porque é a maneira que tenho de confessar tudo sobre mim à minha própria pessoa, tendo como resposta o leve som do arranhar da caneta no papel e que, suavemente, me acalma.
Assim, deixo-vos os meus poemas, o meu legado, o que de mais importante tenho para vos dar, não com o intuito que os admirem acima de muitos outros, mas sim que entendam a mensagem neles expressa.
Tiago Alves
A poesia devolve-nos a liberdade
que aos poucos vamos perdendo…