terça-feira, abril 29, 2008

Lisboa




Lisboa, terra de poetas vividos,
Onde mil almas perecem por amor.
Sigo o teu corpo, embevecido,
Lado a lado de mãos dadas com o Tejo.

Sento-me à tua beira refrescante,
Donde te admiro, singelo,
Nesse voltear ondulante,
Que me apela à ti, oh Tejo!

Percorro as tuas casas, cidade,
Tão velha quanto o tempo!
Imponente e majestosa,
Aos olhos de quem passa.

Amada, perduras na memória…
Impossível não sentir,
Tamanha história, beleza,
Que ocultas em ti, orgulhosa!