segunda-feira, setembro 22, 2008

Angola


Tão sonante o teu nome, Angola,
e que rica tua alma!
Tanto amor e brilho de esperança
escondidos na negrura do ser
e nas lágrimas dos olhos remelosos,
de quem não conhece paz.

Escrevo ao teu povo, terra de riqueza
na sombra d´um imbondeiro.
Símbolo da Pátria e da robustez,
que acalma os tempos ferverosos.

Solto-me, ávido por ti!
Abraço-te como irmã reencontrada,
desse mano velho a quem pertenço.
Vim para te ver crescer e andar...

Fata-te ainda tanto!
Mas está quase!
Só mais um passo...
Anda, cresce, que me perdi por ti!

Ébrio pelo teu calor, pela tua vida!
Se te crês, serás grande!,
e cá estarei para te ver sorrir... finalmente,
terra mais rica com tamanha pobreza.

Estendo-te a minha mão, assim só,
que palavras seriam demais.
No ar, a promessa de voltar...

A outra margem

Encontrei este texto nos rascunhos. Tinha-me esquecido completamente dele. Mas não do seu conteúdo. Tal texto é referente a um filme português que passou pelos cinemas lá pelo fim do ano passado. Algum de vós conhece? Pois bem, trata-se de um filme espectacular.
Sei que me encontro numa posição um tanto ou quanto parcial, visto o filme basear-se num rapaz com trissomia 21, mas que, dentro das suas capacidades, levava uma vida normal. É pois, então, documentado a alegria e amor para com os outros, fora de julgamentos sociais, principalmente para com um casal homossexual. Mais não direi; apenas quis transmitir que se trata, sem dúvida, de um dos melhores filmes tugas existentes e que, no entanto, passou ao lado das luzes da ribalta. Venham mais filmes vendíveis, então...